Argutos e pueris são os sonhos
Que alimento ainda de minha infância;
São cálidos, límpidos e risonhos,
Como brisa leve, a doce fragrância .

Saudade, razão dos sonhos de agora,
Pois trazem recordações à lembrança
Desses bons tempos vividos outrora,
Um sonho puro que traz esperança.

São sonhos livres, talante procura,
Veredas que levam ao invisível,
Folhas passadas, saudade indizível;

Saudade que chega, fica, perdura,
Que sangra o coração, corta e perfura;
Saudade da infância, volta impossível.

(17/09/2008)